Na época passada, o Benfica fez uma das suas melhores épocas e praticou um futebol muito ofensivo e atrativo. Muito desse sucesso, deve-se ao facto de termos tido um avançado de excelência. Um avançado que vinha buscar jogo atrás, que tinha uma boa finalização e que interagia bem com os colegas.
Este ano, o Sr. Schmidt tem vindo a inventar e não conseguiu adaptar a sua tática aos avançados que tinha disponíveis e continuamos todas as semanas a ver uma troca constante de avançados no onze inicial.
Mas o problema não é dos avançados, mas sim do Sr. Schmidt, como já tinha referido acima. Mas porquê? Bem, com a saída do Gonçalo Ramos, o Benfica precisava de um avançado e nunca se soube quem seria o jogador já escolhido. Surgiram nomes como Taty Castellanos, Pedro, Lucas Beltrán e até João Félix, mas acabou por chegar Arthur Cabral por 20 milhões. É claro que se formou um hype em torno do atacante e quem acabou por ficar com o lugar do Ramos foi o Petar Musa.
E porque é que o Arthur não se conseguiu afirmar no Benfica até agora? O Arthur veio da Fiorentina, um clube no qual o avançado jogava “sozinho”, logo, estava habituado a jogar sozinho e mostrando a sua qualidade. Com a chegada do Di Maria, o Schmidt trocou o João Mário do lado direito para o esquerdo e começou a utilizar o Di Maria como um extremo que corta para dentro. Isso prejudicou o avançado pois tinha demasiados jogadores individualistas ao seu redor o que o incapacitava de mostrar a sua qualidade. Com a chegada do Marcos Leonardo, o Schmidt continuou a ser teimoso e não adaptou a tática face às suas características. Resultado, sempre que é titular, apenas marcou 1 golo.
No que toca ao Tengsted, esse foi o único avançado que o Sr. Schmidt pediu e por isso é que tem sido titular. Na minha opinião ele não tem qualidade suficiente para jogar a avançado, mas gostaria de o ver a jogar em outras posições como por exemplo a extremo.
Concluindo, a culpa não é do Arthur nem do Marcos, mas sim do Schmidt que é teimoso e não quer adaptar a sua tática para que consiga extrair o melhor dos avançados.
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